terça-feira, 4 de novembro de 2014

OS HERÓIS QUE AMAMOS NÃO DEVEM NOS ESCRAVIZAR

Inácio Araujo sabe muito de cinema, mas de HQ mostra que conhece pouco. O texto meio rabugento dele, em parte, está corretíssimo, ao mostrar a vulgarização de personagens como Homem-Aranha, que começou muito bem na telona e hoje é estragado com a bênção do detentor de seus direitos, o produtor Avi Arad. Mas o crítico erra ao colocar todos os filmes de super-heróis recentes num mesmo saco. Os filmes de super-heróis dominam as salas de cinema e ele vê nisso um nivelamento por baixo. Eu não concordo. Devemos julgar esses filmes pelo o que são. Entretenimento de grande orçamento. São filmes para fazer dinheiro. E também para satisfazer, com suas concessões, é claro, as expectativas de fãs de quadrinhos de todas as idades; até os mais velhos e chatos ficam felizes que nem crianças. Esses filmes são um sonho nerd virando realidade. A parte inteligente da indústria entendeu que eles só conseguirão fazer os melhores filmes, ou seja, os produtos com maior poder de repercussão e de lucro, se contarem boas estórias. E para isso, eles precisam que as pessoas à frente dessas produções sejam ótimos roteiristas, ótimos diretores e também grandes fãs de quadrinhos. Foi assim com Joss Whedon (o nome por trás dos Vingadores) e James Gunn (o nome por trás de Guardiões da Galáxia). Quando você quer algo bem feito, contrate um especialista. É evidente que não devemos levar os super-heróis tão a sério. Eles são divertidos. Levam até a gente a pensar em certos assuntos mais cabeludos. Mas os filmes da Disney/Marvel e Warner/DC não devem ser a coisa mais importante para ninguém. Há tantos outros filmes do passado e atuais para apreciar. Vamos curtir nossos heróis, mas não sejamos bitolados. (Para ler o texto de Inácio Araújo clique na imagem)



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