sábado, 4 de outubro de 2014

OS SONHOS SELVAGENS DE FRANK FRAZETTA

A influência do americano Frank Frazetta (1928-2010) é enorme e variada. Ele não se considerava apenas um ilustrador, mas um verdadeiro artista, já que suas criações vinham de sua imaginação sem o apoio de referências ou fotografias. Começou a trabalhar com desenho aos 16 anos e fez muita coisa na indústria do entretenimento: quadrinhos, pôsteres de filmes, capas de livros, de discos e animação. Suas ilustrações transitam pela aventura, comédia, ficção-científica e fantasia. E foi neste último gênero que Frazetta se tornou um ícone, revolucionando a representação do imaginário de guerreiros, magos, bruxas, monstros e lugares sombrios. Suas ilustrações são ao mesmo tempo brutais e fascinantes. A relação entre a beleza e o vigor do traço com o jogo de cores e luzes causa o estranhamento perfeito para imagens de um mundo violento, antigo e perdido na memória da humanidade. Sua maior criação foi a interpretação que deu ao Conan dos contos de Robert E. Howard. Frank Miller chama Frazetta de O maestro. "Ele entendia o que era o sonho... Eu queria ser capaz de fazer o que ele fazia", disse o criador de O Cavaleiro das Trevas.























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